Em Moçambique, Lula reforça atuação conjunta para combater crime organizado
Em uma viagem ao país vizinho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância da cooperação entre o Brasil e a África para combater o crime organizado, que se tornou uma ameaça à segurança nacional e global. Em discurso, Lula enfatizou que a atuação conjunta é essencial para desmantelar as redes criminosas e cortar as fontes de financiamento que sustentam essas organizações.
Lula destacou a capacidade da Polícia Federal brasileira de rastrear ativos ilícitos e combater a lavagem de dinheiro, e expressou a disposição do órgão em compartilhar essa experiência com Moçambique, um país que sofre com o crime organizado há décadas. O governo brasileiro busca não apenas ajudar a fortalecer a capacidade de combate ao crime em Moçambique, mas também aprender com suas experiências e conhecimentos. A parceria é vista como uma medida estratégica para combater o crime transnacional que afeta ambos os países.
A atuação conjunta entre o Brasil e Moçambique é um dos esforços do governo brasileiro para estrangular o crime organizado. Além disso, o governo também está trabalhando para melhorar a capacidade de combate ao crime nas fronteiras, onde muitas vezes essas organizações operam de forma furtiva. A colaboração com Moçambique é vista como um passo importante nesse sentido, pois permite que os dois países compartilhem informações e recursos para combater a ameaça comum.
Em um tom cauteloso, Lula evitou a possibilidade de mencionar a situação política nacional, no entanto. A aprovação do projeto de lei Antifacção está em curso, e a resistência e as críticas são constantes. O relator do projeto no Senado pretende entregar o parecer sobre o texto até final desta semana, com alterações significativas nos recursos destinados à segurança pública. O impacto do projeto nas forças de segurança pública é incerto, mas é um assunto que ganha mais importância todos os dias.